segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Pensamentos...


E se o amor é livre, para quê prendê-lo quando as suas asas o fazem voar para longe?

Para quê impor-lhe leis e restrições, se ele próprio transpõe fronteiras?

Para quê cobri-lo com ciúmes e sufocá-lo doentiamente com apego, se ele desaparece para não sucumbir numa masmorra?

Para quê quere-lo possessivamente, só para nós e todo sempre, se ele envergonha o ego, que se ajoelha á sua frente?

Ele brinca por entre mãos entrelaçadas, adquire o riso inocente de uma criança e depois voa…voa para bem longe, tão longe quanto maior a imensidão que as suas asas consigam abraçar…

Agarrei-me às suas asas, quando ele chamou por mim, assim como uma onda, que nos segreda baixinho ao ouvido e que levemente nos acaricia a alma…e voei, voei para bem longe, ao sabor do vento…desconheço o ponto de chegada, o que mais quero é amar, amar, amar…

Amar pelo simples facto de amar…amar, despindo-me do ego camuflado, abrir os braços á Vida e amar, amar, amar…

4 comentários:

Anónimo disse...

VIVE FELIZ COM AS TUAS ESCOLHAS...

BJS

http://o-amante.blogs.sapo.pt/

Fernando disse...

Grandes questões...sem dúvida!

Boas respostas também...Em poesia...pura poesia...

Ana disse...

Eu diria mais em prosa Hyoma :P

Hélder disse...

Como sabes, não poderia concordar mais! E fizeste da prosa, poesia.

Voa como um colibri, aparentemente sem rumo, e muito depressa! Curiosamente, descobre sempre onde pousar.

Beijinhos.