E se o amor é livre, para quê prendê-lo quando as suas asas o fazem voar para longe?
Para quê impor-lhe leis e restrições, se ele próprio transpõe fronteiras?
Para quê cobri-lo com ciúmes e sufocá-lo doentiamente com apego, se ele desaparece para não sucumbir numa masmorra?
Para quê quere-lo possessivamente, só para nós e todo sempre, se ele envergonha o ego, que se ajoelha á sua frente?
Ele brinca por entre mãos entrelaçadas, adquire o riso inocente de uma criança e depois voa…voa para bem longe, tão longe quanto maior a imensidão que as suas asas consigam abraçar…
Amar pelo simples facto de amar…amar, despindo-me do ego camuflado, abrir os braços á Vida e amar, amar, amar…
4 comentários:
VIVE FELIZ COM AS TUAS ESCOLHAS...
BJS
http://o-amante.blogs.sapo.pt/
Grandes questões...sem dúvida!
Boas respostas também...Em poesia...pura poesia...
Eu diria mais em prosa Hyoma :P
Como sabes, não poderia concordar mais! E fizeste da prosa, poesia.
Voa como um colibri, aparentemente sem rumo, e muito depressa! Curiosamente, descobre sempre onde pousar.
Beijinhos.
Enviar um comentário